Desde que o filme foi anunciado pela primeira vez, Desejar (2023) tem sido assolado por elogios e críticas em massa. Mas será que o produto final dividirá ainda mais o público? Não se eles fizeram a lição de casa.
Desde o princípio, Desejar foi comercializado como uma carta de amor aos filmes clássicos da Disney, um retorno à narrativa tradicional de contos de fadas de fantasia e ao que alguns consideram raízes mais conservadoras. À medida que o desenvolvimento avançava, no entanto, os espectadores se questionavam se este filme era ou não realmente a melhor maneira de comemorar o 100º aniversário da Walt Disney Company.
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Sem entrar em território de spoiler total ainda, a história de Chris Buck sobre Asha (dublada por Ariana DeBose) e sua busca para resgatar os desejos de Rosas das garras do Rei Magnifico (dublado por Chris Pine) é inegavelmente um retorno à forma para o estúdio , e foi uma homenagem à magia clássica da Disney, como o estúdio prometeu. Mas, como Shakespeare escreveu uma vez: “Sim, aí está o problema”.
Desejar é um filme da Disney feito para fãs da Disney
AVISO: Spoilers à frente para a Disney Desejar!
Por mais que o público tenha criticado o filme com base no que viu nos trailers, este escritor pode relatar com alegria que não está entendendo o quadro completo. Inside the Magic relatou recentemente que era justo dizer que a Disney está simplesmente atraindo os espectadores com detalhes mínimos e falhos para gerar mais buzz (bom e ruim) sobre o filme, e esse foi precisamente o caso de Desejar.
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Embora leve algum tempo para os olhos se ajustarem ao estilo de arte híbrido de aquarelas e animação CGI, o filme tem uma identidade própria que utiliza pedaços de outros filmes clássicos da Disney. Embora isso seja obviamente esperado, dado o que os cineastas compartilharam nas redes sociais, também apresenta um problema bastante interessante.
Sem entrar em muitos detalhes, Desejar serve como a história de origem por trás não de um, mas de três filmes icônicos da Disney, e o elemento central é a própria Estrela dos Desejos. Dificilmente passa uma cena sem que haja um retorno a algo que qualquer fã da Disney que se preze não consiga identificar rapidamente, mas é exatamente para isso que este filme foi feito.
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Junto com a trilha sonora excessivamente pop, a crítica mais considerável que prejudicará o filme é que ele foi feito para os fãs da Disney e não para o espectador comum. Embora aqueles de nós que têm uma assinatura vitalícia do Disney + e um Park-Hopper Pass possam devorar este filme como muitos bares do Mickey, o fã médio de animação pode não estar tão disposto a pagar US$ 20 a US$ 30 para vê-lo nos cinemas.
Na opinião deste escritor, Desejar tem o mesmo obstáculo que Terra do Amanhã (2015); foi feito com um público específico em mente. Isso não o torna um filme ruim, mas prejudicará seus números de abertura. Com uma bilheteria prevista de US$ 50 milhões em sua bilheteria de abertura, de seu orçamento de US$ 200 milhões, a Disney precisará de mais do que um feitiço para realmente retornar, mas isso não significa que isso não possa ser feito.
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Desejar pode não ser o filme que garante à Disney o retorno à tradição e um fantástico sucesso financeiro, mas faz exatamente o que o estúdio prometeu. No momento em que os créditos rolarem, o público será lembrado de cada momento mágico que os fez se apaixonar pela casa do rato. No final, isso é tudo que realmente precisa ser.
Seu desejo foi atendido no último longa da Disney? Diga ao Inside the Magic o que você pensa nos comentários abaixo!
